Fatores que interferem na
fluência da leitura e da escrita possibilitando uma aprendizagem significativa
e reflexiva compreendendo os procedimentos indispensáveis para a formação
completa.
Não é possível dizer que as
hipóteses de leitura são as mesmas que as hipóteses da escrita.
A
hipótese da escrita consiste nas idéias que os alunos constroem sobre a
escrita, de que é preciso um número mínimo de letras para que algo esteja escrito
como também uma variedade de letras para a realização da leitura.
As
hipóteses de escrita são: pré - silábica (com ou sem valor sonoro), silábico -
alfabético, alfabético.
A
hipótese pré – silábica caracteriza- se na criança que ainda supõe que a
escrita é outra forma de desenhar, não atribuindo que a escrita é a
representação da fala. Escreve na forma de garatujas, sem diferenciar o desenho
pictográfico e a escrita alfabética.
Na
hipótese silábica a criança consegue analisar a pauta sonora, atribuindo uma
letra para cada sílaba, pois ela já possui um repertório amplo de letras.
Na
hipótese silábica - alfabética a criança já compreendeu que a escrita tem
relação com a fala. Escreve as letras que fazem parte da sílaba, porém escreve
as sílabas com todas as letras ou utiliza apenas uma letra para cada sílaba.
Na
hipótese alfabética a criança já sabe que a escrita representa a pauta sonora e
sabe da natureza dessa relação.
Já
a hipótese de leitura consiste nas idéias que as crianças constroem sobre o que
está ou não grafado em um texto escrito e o que se pode ler ou não nele,
utilizando as estratégias de leitura.
As
estratégias de leitura compreendem-se em: decodificação, verificação,
inferência, seleção e checagem. As crianças aprenderão essas estratégias e
farão uso delas à medida que interagirem com a leitura e a escrita. Elas antes
mesmo de aprenderem a ler e escrever convencionalmente, constroem idéias que parecem
estranhas aos nossos olhos alfabetizados.
Um
bom leitor é aquele que utiliza as estratégias de leitura!
Vanessa Janaína Viana
Nenhum comentário:
Postar um comentário